[0739] Cooperação militar Grã-Bretanha-Cabo Verde, no âmbito da luta contra o tráfico de droga. Notícia com um ano, no seguimento dos comentários ao post 737. Amanhã, artigos de José Fortes Lopes
Isto é uma notícia predilecta ao nosso especialista militar o nosso coronel na reserva Adriano Lima. Que a verdade seja dita, não é todos os dias que um cabo-verdiano atinge uma posição tão prestigiada ombrando com os pares não ilhéus. Adriano poderia durante todos estes anos na reforma ser um eminente especialista em matéria de defesa e segurança mas com o país esquizofrénico que é Cabo Verde quantos especialistas em todas as áreas não são aproveitados? Uma das prioridades da futura região Norte será a aproveitar de todos as potencialidades da Diáspora até a 10 geração trazer 'emigrantes’ investirem na nossa região e fazer várias Ruas de Holanda. Se Deus estiver connosco este sonho será realidade. Eu acredito que a economia da Diáspora é uma mina por explorar. A ver vamos que minério é que há? O Luiz diz que é ouro. Talvez já ouve nos anos 60 e 70 mas a galinha de ovos de ouro está a envelhecer e uma galinha velha põe menos oiro Ah Ah AH
Não ficaram. Estas manobras foram coisa temporária mas útil e decerto repetível. Os british por vezes são um bocado abusadores mas também têm a sua parte simpática. Portugal sabe mais disso que muitos (por exemplo, o que se passou durante e após as invasões francesas). Mas temos sabido contemporizar com eles e as relações têm sido apesar de tudo bastante equilibradas. Não é em vão que mantemos com eles a mais velha aliança do mundo, pese embora uma ou outra sacanagem que nos fizeram. Digamos que a parte boa neles é superior à parte má... E não há a mínima dúvida que São Vicente ficou marcada por esses boys & girls. Seria muito útil à ilha reatar o convívio, baseado num rico passado que afinal, em termos de história, é recentíssimo.
para José, valdemar, luiz, arsenio, Veladimir, Joaquim, zito
José, agradeço a tua apreciação mas já estou mesmo na Reforma, não na Reserva. A Reserva é uma fase que se intercala entre o Activo e a Reforma, e actualmente é de 5 anos. Já chegou a ser de 11 anos.
Este tipo de acção com que os britânicos se dignaram cooperar é de natureza mais policial do que militar, embora inscrito também no leque de missões militares, que chega a ser amplo na actualidade e privilegiando as questões de segurança nos seus múltiplos aspectos e graus de incidência. Tudo o que se prende com a defesa da soberania e implica projecção de meios para lá das fronteiras nacionais transita obviamente das instituições policiais para as militares. O combate ao tráfico de droga tem de operar em espaço transnacional, dada a fluidez daquele, e é por isso que Cabo Verde está numa situação, devido ao seu posicionamento e configuração geográficos, em que precisa da cooperação internacional como de pão para a boca. Há dias, li uma extensa reportagem no jornal O Público que dava conta das preocupações do governo de Cabo Verde (falou a ministra da administração interna e a da justiça) por causa da dimensão crescente do flagelo da droga em solo cabo-verdiano. Uma daquelas ministras admitia que havia já depósitos de droga nas ilhas, pelo que a nossa terra deixava já de ser mera região de trânsito.
Julgo que em Cabo Verde há neste momento oficiais apetrechados para responder aos problemas, embora sem experiência de comando e liderança em situações e conflito e tensão, como eu e outros patrícios da diáspora. Mas nós já estamos velhos e fora da carroça militar.
Já todos disseram tudo...Só lamento que C.Verde não tenha conseguido arregimentar para certos e determinados sectores da área da consultoria especializada tantos cérebros caboverdianos esquecidos na diáspora e que são mestres em tantas matérias como a economia, a segurança, administração, industria, ciência politica e militar, obras publicas, investigação, finanças, etc. etc. etc...Autêntico esbanjamento de conhecimentos!
FELIZ INICIATIVA
ResponderEliminarOxalà fiquem muito tempo nas ilhas
Isto é uma notícia predilecta ao nosso especialista militar o nosso coronel na reserva Adriano Lima. Que a verdade seja dita, não é todos os dias que um cabo-verdiano atinge uma posição tão prestigiada ombrando com os pares não ilhéus. Adriano poderia durante todos estes anos na reforma ser um eminente especialista em matéria de defesa e segurança mas com o país esquizofrénico que é Cabo Verde quantos especialistas em todas as áreas não são aproveitados? Uma das prioridades da futura região Norte será a aproveitar de todos as potencialidades da Diáspora até a 10 geração trazer 'emigrantes’ investirem na nossa região e fazer várias Ruas de Holanda. Se Deus estiver connosco este sonho será realidade. Eu acredito que a economia da Diáspora é uma mina por explorar. A ver vamos que minério é que há? O Luiz diz que é ouro. Talvez já ouve nos anos 60 e 70 mas a galinha de ovos de ouro está a envelhecer e uma galinha velha põe menos oiro Ah Ah AH
ResponderEliminarNão ficaram. Estas manobras foram coisa temporária mas útil e decerto repetível. Os british por vezes são um bocado abusadores mas também têm a sua parte simpática. Portugal sabe mais disso que muitos (por exemplo, o que se passou durante e após as invasões francesas). Mas temos sabido contemporizar com eles e as relações têm sido apesar de tudo bastante equilibradas. Não é em vão que mantemos com eles a mais velha aliança do mundo, pese embora uma ou outra sacanagem que nos fizeram. Digamos que a parte boa neles é superior à parte má... E não há a mínima dúvida que São Vicente ficou marcada por esses boys & girls. Seria muito útil à ilha reatar o convívio, baseado num rico passado que afinal, em termos de história, é recentíssimo.
ResponderEliminarVivam os bifes, viva o Mindelo,
Djack
ResponderEliminarpara José, valdemar, luiz, arsenio, Veladimir, Joaquim, zito
José, agradeço a tua apreciação mas já estou mesmo na Reforma, não na Reserva. A Reserva é uma fase que se intercala entre o Activo e a Reforma, e actualmente é de 5 anos. Já chegou a ser de 11 anos.
Este tipo de acção com que os britânicos se dignaram cooperar é de natureza mais policial do que militar, embora inscrito também no leque de missões militares, que chega a ser amplo na actualidade e privilegiando as questões de segurança nos seus múltiplos aspectos e graus de incidência. Tudo o que se prende com a defesa da soberania e implica projecção de meios para lá das fronteiras nacionais transita obviamente das instituições policiais para as militares. O combate ao tráfico de droga tem de operar em espaço transnacional, dada a fluidez daquele, e é por isso que Cabo Verde está numa situação, devido ao seu posicionamento e configuração geográficos, em que precisa da cooperação internacional como de pão para a boca. Há dias, li uma extensa reportagem no jornal O Público que dava conta das preocupações do governo de Cabo Verde (falou a ministra da administração interna e a da justiça) por causa da dimensão crescente do flagelo da droga em solo cabo-verdiano. Uma daquelas ministras admitia que havia já depósitos de droga nas ilhas, pelo que a nossa terra deixava já de ser mera região de trânsito.
Julgo que em Cabo Verde há neste momento oficiais apetrechados para responder aos problemas, embora sem experiência de comando e liderança em situações e conflito e tensão, como eu e outros patrícios da diáspora. Mas nós já estamos velhos e fora da carroça militar.
Já todos disseram tudo...Só lamento que C.Verde não tenha conseguido arregimentar para certos e determinados sectores da área da consultoria especializada tantos cérebros caboverdianos esquecidos na diáspora e que são mestres em tantas matérias como a economia, a segurança, administração, industria, ciência politica e militar, obras publicas, investigação, finanças, etc. etc. etc...Autêntico esbanjamento de conhecimentos!
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