Fotos do Instituto de Investigação Científica Tropical, da visita do Presidente da República Américo Thomaz a São Vicente, em 1968. Por vezes, o arquivo não é muito claro quanto ao local das imagens mas estamos em crer que as que agora mostramos são todas de São Vicente (uma ou duas podem ser de outra ilha mas a identificação torna-se algo difícil). A chegada ao Porto Grande, o povo nas ruas e a visita ao edifício onde estiveram instalados os serviços da Capitania dos Portos (até há poucos anos ainda lá estava e talvez ainda esteja, no último andar), Defesa Marítima e Comando Naval. Também se vê a acompanhar o Presidente o governador Leão Maria Tavares Rosado do Sacramento Monteiro (1920-2005), natural de Nelas mas mais que ligado a Cabo Verde, por laços de família (Fogo, sobretudo). Repare-se nos atuneiros japoneses de que se vêem as popas, atracados ao cais acostável e que para as ilhas foram por volta de 63 ou 64. Na última foto, um grande das ilhas, facilmente reconhecível, dando uma entrevista aos órgãos de comunicação social do Continente. Em algumas das fotos, também se pode ver o ministro do Ultramar de então, Joaquim Moreira da Silva Cunha. Quanto ao salão e à varanda do pau da bandeira, é quase certo que são da Câmara Municipal. E reparem que nas fotos do Comando Naval está tudo com cara fechada. Parece que o Belenenses tinha perdido nesse dia com o Benfica e a comitiva seguia o desgosto do Presidente...
E enquanto aguardamos pelos comentários dos nossos visitantes a estas 18 saborosas imagens, que têm muito para comentar, sugerimos-lhes que pensem em algo que estas duas outras figuras tiveram em comum. E claro que não é que tiveram a mesma pátria ou que ambos possuíam uma farta cabeleira branca. Isso era demasiado óbvio... Trata-se de algo mais especial, mais intelectual, mais lusíada...
E enquanto aguardamos pelos comentários dos nossos visitantes a estas 18 saborosas imagens, que têm muito para comentar, sugerimos-lhes que pensem em algo que estas duas outras figuras tiveram em comum. E claro que não é que tiveram a mesma pátria ou que ambos possuíam uma farta cabeleira branca. Isso era demasiado óbvio... Trata-se de algo mais especial, mais intelectual, mais lusíada...
Embora não estivesse ali, reconheci algumas pessoas mas o Governador Silvino Silvério Marques é que ali não està. Este conheci-o; ele recebeu-me (2 vezes) no Palacio (Praia) quando ali esteve.
ResponderEliminarCaro Val, nesta altura, como eu disse (e se vê), o governador era o comandante Leão Sacramento Monteiro. O governador Silvino Silvério Marques surge no post anterior e também o antecedeu no governo das ilhas.
ResponderEliminarBraça governamental,
Djack
Estas fotografias são excelentes e transportam-nos para aquele tempo. Eu não estava em Cabo Verde mas recordo-me bem do périplo que o Américo Tomás fez pelas colónias.
ResponderEliminarA visita de um presidente de república provocava sempre grande reboliço em S.Vicente. Lembro-me bem da do Craveiro Lopes, era eu um miúdo ainda.
Ah, estou já a esfregar as mãos de ansiedade em relação à saída do post sobre o nhô Baltas e o Cunhal. O Djack vai ficar estarrecidíssimo com a minha perspicácia, ah-ah-ah.
ResponderEliminarÉ muito simples, embora difícil. É mesmo assim: difícil e simples. Eu não saberia responder, se não tivesse descoberto por acaso a coisa hoje de manhã cedo, na hora habitual de investigação.
ResponderEliminarBraça similar Balta-Álvaro,
Djack
Eu lembro-me desta viagem.Eu era pequeno nesta altura. Havia um mar de gente. Estando nos dos Salesiano levaram-nos ao Cais e ocupamos a linha da frente com baideirinhas, com o Sr Rudolfo e o julgo a Pe Simões ou Pe Fernandes. Ainda me lembro do A Thomaz a desembarcar da fragata e toda as cenas desta fotografia
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