quarta-feira, 30 de setembro de 2015

[1686] O mais ilustre cabo-verdiano de Tours desceu a Almada

Mr. Valdemar, o mais ilustre cabo-verdiano de Tours, desembarcou hoje em Cacilhas para a sua segunda visita oficial a esta zona limítrofe do Tejo. Recebido pelas forças-vivas da região, representadas pelo cunchide administrador do Praia de Bote, fiscalizou obras, visitou navios (até o famoso submarino Barracuda, embora só na parte exterior), fez uma inspecção ao melhor restaurante das ilhas de morabeza da margem-sul e acabou o dia no Museu da Cidade de Almada onde teve recepção triunfal, selada com uma água... Aqui fica, pois, a reportagem do Praia de Bote, o único blogue cabo-verdiano que nunca falha nestas coisas, sempre em cima do acontecimento...

A chegada do iate L'Étoile de Tours (ainda com o antigo nome português) onde viajava o vice-cônsul 
O desembarque do vice-cônsul, rodeado pelos seus seguranças, cujas identidades protegemos, por motivos óbvios
As obras no Clube Náutico de Almada
A fiscalizar o trabalho da cábrea
No Clube Náutico de Almada, pouco antes de tratar do aluguer do local onde vai ficar atracado o seu iate durante o período em que estará em Portugal
Visita de inspecção à Fragata D. Fernando e Glória
Dizendo para o representante do Praia de Bote: "As condições de segurança parecem boas. Até há rede, para quem cair da escada do portaló"
Analisando o estado de conservação da roda do leme do antigo veleiro histórico. Nesta altura, os jornalistas presentes ouviram-lhe a seguinte frase: "A roda do leme do Senhor das Areias era bem mais suave que esta"...
Aqui, referindo que irá pedir ao Estado Maior da Armada português a cedência de alguns dos canhões da fragata para defender o Fortim d'El-Rei dos vândalos que querem "cambál na tchom"
Aqui, observou com muito interesse a possibilidade de aplicar este tratamento aos que não querem saber do património mindelense
Entretanto, o vice-cônsul, já um pouco fatigado, resolveu tirar uma soneca na rede de marinheiro do fundo. Só se lhe vê a ponta de um pé, para não dar nas vistas e não dizerem em Tours que ele não cumpriu as suas obrigações
A bandeira porttuguesa içada durante as cerimónias de despedida em honra do vice-cônsul
A atenta análise do contra-rótulo da garrafa de Periquita (à falta de manecom)
Analisando a ementa do Restaurante Tia Bé que tendo como prato cimeiro a cachupa o inibiu de escolher o que quer que fosse. Com cachupa à vista, não há escolha possível...
Legenda desnecessária...
O excepcional semi-frio de goiaba também não permitiu qualquer outra escolha
No Museu da Cidade de Almada, a fazer alongamentos junto ao monumento aos 30 anos do 25 de Abril
Uma refrescante água, depois da visita ao Museu

4 comentários:

  1. Mas que grande peregrinação, meu Deus! Creio que o Mr. Valdemer terá apreciado devidamente tão diversificada recepção e, ainda por cima, coroada com uma bela de uma cachupada de fazer água na boca...Não está certo!!! Protesto, veementemente contra esta violência sensorial ilustrada que demonstra um alheamento criminoso pela sensibilidade gastronómica alheia...Devia dar cadeia a pão e água!
    Braça com a boca inundada...
    Zito

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  2. Segundo li nos jornais desta semana (portugueses e estrangeiros), a recepção queluziana, embora não tão movimentada, foi gastronomicamente (e com libações similares) tão eficiente para as papilas gustativas do vice-cônsul, como esta. Mas ele merece. Não é todos os dias que se apanha por aqui um mnine de Soncente como este. Há que aproveitar.

    Braça ainda a sais de frutos Eno,
    Djack

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  3. Também acho que este mnine de Soncent merece porque é genuíno, é amigo do seu amigo, e é uma esplendorosa memória viva que tem de ser tratada com esmero. Não esperava vê-lo com esta magnífica barba branca, e ainda por cima a bordo do D. Fernando, em pose de um autêntico lobo do mar. Quanto ao restaurante Tia Bé, como não pode estar em dívida com o Djack por esta publicidade, que não é para qualquer um?

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  4. Já repararam no prato que o Val está a comer: boa catchupa

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