Não conseguimos perceber bem os contornos deste telegrama que não deixa de ser assaz curioso. Foi enviado por José Inocêncio da Silva (Djô Fei) para o Conde de Azinhaga, com palacete na então Rua Eugénio dos Santos (hoje das Portas de Santo Antão, a do Coliseu e do Cine-Tetro Politeama), 124, Lisboa. Pede 25.000 telhas para ele, mais 5000 para Luis Barbosa Vicente, da Praia. E envia Boas Festas, a 11 de Abril... de 1952 (devem ser de Páscoa, que nesse ano calhou a 13 de Abril). Será que algum dia atirou uma dessas telhas vindas de Portugal à cabeça de Mari Salema, quando ela o ia chatear na sua loja?...
Estas telhas eram, com certeza, para o seu castelo, com ameias e tudo, que mandou erigir nos arredores do Mindelo, quando era chefe dos CTT...
ResponderEliminarBraça com telhado
Zito
Não era a Maria Salema quem mais maltratava o sr. José Inocêncio. Ele foi vitima de muita meninada d'Soncente so porque era feio.
ResponderEliminarFor-de-casta, mnine buzode
O "castelo" chamava-se Vila Ilina, e está em ruínas ou abandonado. Quanto a esse conde, parece que tinha relações pessoais com o Djô Fei. Contou-me o primo Nuno Miranda.
ResponderEliminarRecordo-me sim senhor. ,Quando fui estudar admissão aos liceus, em S. Vicente,lembro-me do medo e do respeito com que nós, as meninas, entravamos na loja dele para comprar cadernos, ou outro material escolar, não sem antes ter ensaiado várias vezes e com cuidado para não chamar o dono da loja pela alcunha com que era popularmente conhecido em toda a cidade. E isto tudo porque os rapazes, primos e amigos, repetiam várias vezes para nós, quando nos viam a entrar na dita loja: "Chamem pelo Sr. Djô Fei, não se esqueçam!" (Claro que tudo dito em crioulo de minine buzode (vidé Valdemar) de S. Vicente. E eu que tinha ido do Fogo toda brabinha e bem educadinha não queria "dar barraca"...Mas enfim, cenas engraçadas de que me recordo...
ResponderEliminarAbraços
Ondina