sexta-feira, 18 de março de 2016

[2037] 42.º Concurso do Pd'B - Água e Ferro & C.ª, Lda., vulgo Vascóna (ver post 2031)

42.º concurso do Pd'b - VER POST 2031, AQUI

Ultrapassada a hora limite, aqui vai:

1 - A que se refere o dito anúncio? Ou seja, explicando melhor, sobre que assunto cabo-verdiano (de ilhas mais a Norte) se pronunciaram ambos os laboratórios, um de Lisboa e o outro de Liverpool?

RESPOSTA - Pois era a análises à água, aquela água de "Vascóna" que todos nós bebemos, levada em latas para nossas casas, ali mesmo da Ponta d'Praia, da Ferro & Companhia.

2 - Que entidade (ou quem, em geral) pediu o trabalho?
RESPOSTA - Era a Ferro & C.ª.

Assim, a Ondina, que só repondeu certo a metade do que se pedia, ganha meio ramo de acácia, para fazer companhia a concorrentes que também já têm um pé da árvore.

Repare-se que as análises não foram feitas por um qualquer laboratório de meia-tigela: e logo pelo famoso químico Charles Lepierre no Instituto Superior Técnico (ver AQUI). E talvez uma contra-análise ou confirmação de análise (dizemos talvez, porque não sabemos se foi exactamente assim) em Liverpool. Estávamos em Abril de 1954 e Cabo Verde e sobretudo São Vicente eram pobres mas não eram mato...


9 comentários:

  1. Ora, ora, quem diria? Eu não chegaria lá. Parabéns à Ondina pelo seu meio ramo de acácia.

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  2. Temos de reconhecer que de facto era difícil, mas não foi propositado. Foi pena a Ondina não ter insistido, e sobretudo não ter respondido à segunda pergunta, pois se chegou à água teria chegado à Ferro ou ao Madeiral, dado que só havia essas duas possibilidades.

    Mas quando vi este anúncio percebi que de facto bebi água potável... saudável. Embora, por via do amigo Henrique Ferro também lá houvesse sempre em casa boa água do Paul de Santo Antão, vinda frequentemente... no "Carvalho".

    Enfim, quem bebeu água de Vascóna só pode ser boa pessoa e todos nós que aqui vimos passear à Praia de Bote a ingerimos. Logo...

    Braça líquida,
    Djack

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  3. Pois é, pensavam que Cabo Verde era uma piolharia? Julgavam que a ága d'Vascóna não era vigiada, que aquilo era uma zurrapa qualquer? A ága que vinha ali da frente da minha casa era um mimo. Pois é, ága c'stil!...

    Braça com lata de 20 litros à cabeça,
    Djack

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  4. Há coisas que só contigo estamos a conhecer, Djack. Até ao fim da vida estamos sempre a aprender.
    Viva a boa água antiga! Essa bebia-se à vontade, sem temer consequências desagradáveis. Em Cabo Verde, disseram-me na minha primeira revisita (2002) para evitar beber a água dessalinizada. E cumpri, só bebendo água de garrafa.
    Na segunda visita, no ano seguinte, disse para mim: Adriano, deixa-te de "mariquices", tu que bebeste toda a casta de água pelos sertões de Angola e Moçambique, tens receio de beber água dessalinizada? Isto porque explicava aos meus familiares anfitriões que não via que mal podia fazer a água dessalinizada se ela tinha de ser bacteriologicamente pura. E assim mandei às malvas a água engarrafada. Só que apanhei à certa altura um desarranjo gastro-intestenal que me deu água pela barba. E ainda hoje não sei se foi por mero acaso ou por causa dessa água. Alguém é capaz de me dar um palpite?

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    1. No meu primeiro regresso à nossa ilha, em 1999, só bebi água de garrafa. Mesmo algum gin ou whisky era sempre ingerido com água fresca de garrafa e nunca com gelo. Mas uma amiga convidou-me para jantar lá em casa com a família e mais um convidado e a água que me deram foi da dessalinizada. Fiquei em pânico e perguntei, meio a brincar, meio a sério, se não ia morrer no dia seguinte. Sossegaram-me e disseram-me que para além de a água ser segura já por si, ainda lhe deitavam uma gotinha de lixívia por litro. Cheio de miúfa, lá bebi a água e até bastante, e no entanto nada me aconteceu. Tive sorte eu? Tiveste tu azar, por não terem deitado a gota de lixívia? Sabe-se lá. A verdade é que essa minha amiga, marido e filhos bebem sempre a água assim e estão vivinhos da silva.

      Braça com central dessalinizadora,
      Djack

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  5. Ufa a água que bebíamos era puríssima. Por isso não adoecíamos

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  6. Estas "rasteiras" do Djack são difíceis de adivinhar.
    O problema é que se tivessem bebido água do Madeiral, o vosso organismo estaria "imune" aos "malificios" da água dessalinizada.
    O depósito de 1500 toneladas da Ferro & Companhia ainda existe pois foi aproveitada pela empresa de produção e distribuição de água.
    Ainda hoje se consome em São Vicente água vinda de Santo Antão, mas em camiões cisternas, que é depois engarrafada e posteriormente distribuída ao domicílio e em mini-mercados por uma empresa nacional também certificado por um Laboratório Internacional.
    Como se pode ver até aqui evoluímos, mas nem tanto, pois o potencial que aquela Ilha tem no que diz respeito a recursos hídricos, era para no mesmo local ser produzida, embalada, e posteriormente exportada, ou substituir importação de agua engarrafada. Mas, como somos uns "Coitados" nem isso somos capazes de fazer.

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  7. Obrigada PdB! Soube-me a vitória o meio ramo de acácia! Urra! 7 1/2! Nada mau, embora almeje ombrear com o Adriano e o Zito... Vontade também consola! lá diz o ditado muito brasileiro.
    Abraços meio vitoriosos

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