quinta-feira, 2 de junho de 2016

[2191] Espreitar, não comentar, espreitar, não comentar, espreitar, não comentar...

O post de hoje é dedicado a todos aqueles e aquelas que desde 7 de Fevereiro de 2011 têm vindo espreitar o Praia de Bote mas nunca deram o seu contributo em comentários neste.



7 comentários:

  1. O meu ultimo comentário foi a 13 de Maio...Embora distante do limite de 7 de Fevereiro, é minha convicção que talvez se justificasse uma maior assiduidade e de tal laxismo me penitencio. Vou tentar ser mais prolixo...
    Braça arrependido,
    Zito

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Era o que faltava, um dos maiores comentadores vir justificar-se. Zito, arrozeiro-atuneiro de categoria e bravense-mindelense dos quatros costados é sempre estimado por aqui, mesmo que faça gazeta durante algumas temporadas. Quanto ao resto, viva o Zito e viva o gin-tonic.

      Braça (ainda) aniversariante,
      Djack

      Eliminar
  2. Ê devera !!!
    Goità, esprêtà, fgi... não é nada correcto. Pelo contrario é desmotivante. So espero que não falem mal dos assiduos do PdB

    Mesmo assim,
    Mantenhas pa tude gente

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Outro que tal, que não precisa de se justificar. O vice-cônsul é presença efectiva por aqui. Se houvesse mais uns dez como ele e os restantes poucos efectivos é que isto era MESMO bom.

      Braça avec um bon cognac,
      Djack

      Eliminar
  3. Bem, Djack, eu sou daqueles que gostam de goitá mas que não se contentam com isso. Portanto, esse olho atrás da fechadura não é meu, ahahahaha.
    O que ainda não entendi é a ausência do dono do blogue relativamente ao post anterior, já que algo mais se lhe deve acrescentar. Penso que o post foi inserido, não pela simples referência a Cabo Verde nesse pequeno conto do Eça, mas por algo que é simplesmente inadmissível num escritor da sua estatura. A menos que, sendo o livro uma publicação póstuma, alguém tenha completado o seu conteúdo, assim justificando-se a calinada e redimindo-se o afamado escritor.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Não creio que o Eça pensasse que em Cabo Verde havia gente a disparar arcos e flechas e a caçar leões com lança.

      Reparemos no texto em questão:

      "Conheceu as viagens trabalhosas dos mares inimigos, o enjôo monótono num beliche abafado, os duros sóis das colônias, a brutalidade tirânica dos fazendeiros ricos, o peso dos fardos humilhantes, as dilacerações da ausência, as viagens ao interior das terras negras e a melancolia das caravanas que costeiam por violentas noites, durante dias e dias, os rios tranqüilos, de onde se exala a morte."

      Tudo aqui remete para o continente africano. De facto, a personagem foi para Cabo Verde e de lá veio. Mas o seu negócio seria no continente, onde aí havia sim "a brutalidade tirânica dos fazendeiros ricos", "a melancolia das caravanas", e "rios tranquilos".

      Cabo Verde, que era uma colónia esquecida, não era uma colónia desconhecida. O Eça não era um cepo, falava com meio mundo nessa Lisboa oitocentista. Talvez não tenha sido feliz naquele pedaço de texto que não aprofundou mas que se percebe. Lembremo-nos que ainda nos anos 60 se fazia negócio frutuoso com Dakar. Navio que lá ia e depois regressava trazia mercadorias em barda.

      Ou então alguém o aldrabou e mostrou-lhe aqueles postais nossos conhecidos com os sujeitos armados de lança e vestidos à moda timorense...

      Braça queirosiana,
      Djack

      Eliminar
  4. Djack, quando a narrativa focaliza Cabo Verde como o destino geográfico, não se pode deduzir que o arquipélago fosse apenas o ponto de irradiação para a África continental. Mas, conforme eu disse, a publicação é póstuma e pode alguém (e não o Eça) ter completado o que ficara por acabar. De duas uma, ou é ignorância pura ou é simples inadvertência. Não te esqueças de que o Eça nunca foi à África, tirando a visita ao Egipto para fazer a reportagem da inauguração do Canal de Suez.

    ResponderEliminar

Torne este blogue mais vivo: coloque o seu comentário.