terça-feira, 19 de julho de 2016

[2284] Junta de Freguesia das Margens do Nabão homenageia Adriano Lima pelo seu contributo para o refrescamento dos habitantes da cidade

A espada, com o símbolo Templário na extremidade do punho
No seguimento das notícias que divulgámos no post anterior, soubemos agora mesmo que Adriano Lima acaba de ser agraciado pela Junta de Freguesia das Margens do Nabão com o grau de Cavaleiro Honorário Templário Nabantino e que também recebeu uma espada de honra pela seu contributo para o refrescamento dos habitantes da cidade. Acompanhado de Djosa de nha Bia (nomeado seu escudeiro honorário, este recebeu um corta-unhas em prata) ambos estiveram na sede da junta para a recepção dos títulos que lhes foram outorgados e respectivas prendas. Colaboradores de longa data do Praia de Bote, o blogue felicita-os, regozijado pela honra que de certo modo também lhe cabe. Consta que Tótói Mãozinha terá galardões semelhantes, para além de uma bola do europeu autografada por todos os jogadores que estiveram na final. Um braça pa bsot três. E viva nôs praia.

O nosso colaborador, no acto de investidura

3 comentários:

  1. Penso ser uma recompensa bem merecida pelo filho adoptivo da cidade dos Templàrios. O recipiendiàrio devia oferecer umas pirinhas aos amigos/ Aguardemos.

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  2. Djack, incorreste numa grave omissão, rapaz. À comunidade cabo-verdiana de Tomar pertence também uma ilustre mindelense, precisamente a Liza Leão, filha do célebre comerciante do Mindelo Celso Leão, professora do ensino secundário. Não imaginas como a Liza levou a mal a omissão. É que ela aproveitara um voo experimental do avião KC-390 (o que vem substituir o velho C-130, da Força Aérea) a S. Vicente para trazer uma ventoinha de tamanho gigantesco que estava esquecida no velho armazém do pai, ainda dentro da sua embalagem. Essa ventoinha foi oferecida à edilidade local, que a instalou na Praça da República, para gáudio e proveito do povo tomarense. A Liza foi eleita rainha do Verão tomarense e tem sido alvo das maiores homenagens. Tem havido bailes por todo o lado.
    Mas ela, coitadinha, está com um problema que não sabe como resolver. Quando o Djosa de nha Bia viu a dita ventoinha a ser carregada para o interior do KC-390, em S. Pedro, aproximou-se sorrateiramente e pediu-lhe: Liza, leva’m ma bô nês avion, mim ê letricista e m’sabê montal pa pol ta funcioná lá na Tomar. A Liza torceu o nariz mas o gajo insistiu dizendo: Ó Liza, mim era mig de bô pai que Deus tem na cêu. Bô ca ta rependê se bô leva’m.
    De facto, o Djosa acabou por vir e anda por aí a chatear tudo o que é cabo-verdiano cá na urbe, mormente a Liza, o Totói e eu. O Totói telefonou-me já a dizer: Ó Lima, arranja uma maneira de me livrar desse Djosa que ele já me bebeu todo o grogue que eu tinha em casa. De nada serviu eu ter retorquido que o gajo limpou-me as reservas do vinho "O Capítulo" que eu tinha em casa.

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    1. Quem diria que havia uma Leão por aí!... Por falares em ventoinhas da Loja do Leão, lembro-me bem de ter visto os primeiros aparelhos de televisão SONY na loja dos electrodomésticos do Sr. Celso (salvo-erro ao começo da Rua Senador Vera-Cruz, do lado direito quando se ia da Rua de Lisboa). Eram compradas às dezenas pelo pessoal da Marinha que por ali passava. Não havia TV na ilha mas em muitas casas portuguesas europeias via-se o mundo com as Sony da Casa do Leão.

      Quanto ao Djosa, o Tótói que remate com o esférico directamente à tola dele.

      Braça conventual,
      Djack

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