Esperemos que os especialistas na matéria aqui apareçam para dizer da sua justiça. Eu, deste poeta, só conhecia praticamente as suas mornas, que a minha mãe cantava com gosto quando estava nos seus trabalhos domésticos. Mais tarde, e com a internet, é que aprendi algo mais, muito graças ao Luiz Silva.
Este ano será marcado por três grandes comemorações:
· centenáio do Liceu nacional em São Vicente por onde passaram os melhores professores e alunos de Cabo Verde e que marcou a vida nacional em todas as áreas do saber, passando pela literatura, ciências sociais, política, desporto, etc;
· O ano dos 150 anos do nascimento do génio Eugénio Tavares, que marcou como ninguém a nossa música, a nossa literatura e o combate político contra o indigenato e a favor da autonomia, assim como a favor da emigração para os Estados Unidos, condenando também a emigração forçada para São Tomé e Príncipe a ponto de alguns defender em o direito de ser o Pai da nacionalidade cabo-verdiana.
· E ainda teremos os 110 anos do nascimento de Baltasar Lopes, fundador da Claridade, poeta, romancista e advogado do povo. O Governo e os Municípios não podem deixar passer sem o devido reconhecimento estas datas simbólicas da identidade política e cultural de Cabo Verde.
Nada temos contra o financiamento de actividades folclóricas, mas também merece financiamento a programação destas comemorações que marcam figuras e épocas fundamentais da identidade cabo-verdiana.
Não só os 110 anos de Nascimento de nhô Balta em Março, mas os 70 de "Chiquinho", em Novembro, fora os 60 de "O Dilecto Crioulo de Cabo Verde" e os 30 de "Os Trabalhos e os Dias" (contos). Verdadeiramente um "Ano Baltasar Lopes". Isto, porque ele ter nascido não foi a maior "coisa" da vida dele, convenhamos, pois foi a mais fácil. A grande "COISA" foi ele ter escrito o que escreveu... do melhor, em vários sentidos.
A França estarà sempre com Nho Baltas. Todos guardamos, pelo menos, um facto dos nossos professores. Para mim serà o meu ùltimo exame com ele e esticar, esticar até mais-que-perfeito-do conjuntivo. Se ele estivesse vivo não haveria o roubo descarado do exame, das pautas e de tudo que conste. Escandaloso !!!:
Esperemos que os especialistas na matéria aqui apareçam para dizer da sua justiça. Eu, deste poeta, só conhecia praticamente as suas mornas, que a minha mãe cantava com gosto quando estava nos seus trabalhos domésticos. Mais tarde, e com a internet, é que aprendi algo mais, muito graças ao Luiz Silva.
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ResponderEliminarEste ano será marcado por três grandes comemorações:
· centenáio do Liceu nacional em São Vicente por onde passaram os melhores professores e alunos de Cabo Verde e que marcou a vida nacional em todas as áreas do saber, passando pela literatura, ciências sociais, política, desporto, etc;
· O ano dos 150 anos do nascimento do génio Eugénio Tavares, que marcou como ninguém a nossa música, a nossa literatura e o combate político contra o indigenato e a favor da autonomia, assim como a favor da emigração para os Estados Unidos, condenando também a emigração forçada para São Tomé e Príncipe a ponto de alguns defender em o direito de ser o Pai da nacionalidade cabo-verdiana.
· E ainda teremos os 110 anos do nascimento de Baltasar Lopes, fundador da Claridade, poeta, romancista e advogado do povo. O Governo e os Municípios não podem deixar passer sem o devido reconhecimento estas datas simbólicas da identidade política e cultural de Cabo Verde.
Nada temos contra o financiamento de actividades folclóricas, mas também merece financiamento a programação destas comemorações que marcam figuras e épocas fundamentais da identidade cabo-verdiana.
Não só os 110 anos de Nascimento de nhô Balta em Março, mas os 70 de "Chiquinho", em Novembro, fora os 60 de "O Dilecto Crioulo de Cabo Verde" e os 30 de "Os Trabalhos e os Dias" (contos). Verdadeiramente um "Ano Baltasar Lopes". Isto, porque ele ter nascido não foi a maior "coisa" da vida dele, convenhamos, pois foi a mais fácil. A grande "COISA" foi ele ter escrito o que escreveu... do melhor, em vários sentidos.
EliminarBraça para França,
Djack
A França estarà sempre com Nho Baltas. Todos guardamos, pelo menos, um facto dos nossos professores. Para mim serà o meu ùltimo exame com ele e esticar, esticar até mais-que-perfeito-do conjuntivo. Se ele estivesse vivo não haveria o roubo descarado do exame, das pautas e de tudo que conste. Escandaloso !!!:
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