Ver como a grande, nobre e jamais igualada cachupada crioula foi esquecida num novo restaurante "mestiço" de Lisboa. Ou estará para entrar, em próxima leva de ementa? Veremos! Entretanto, nesse particular, vamos ficando pela Tia Bé. Não é, Val?
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Amigo, eu vou pelo que conheçi. E a Tia Bé é referência.
ResponderEliminarPenso que o melhor a fazer é se fiar nas especialiatas.
Mas, talvés valha a pena fazer uma descoberta mestiZa.
Viva a cachupa !!!
Djack, antes de mais agradeço-te esta notícia porque não fosse ela talvez nunca viesse a saber da existência deste restaurante. A palavra MESTIZO pode ser uma transgressãozinha intencional, como aquela de afundar S. Antão no teu desenho em papel cavalinho (post seguinte). É tudo arte, rapaz…
ResponderEliminarHei-de ir ao restaurante mas principalmente para degustar esse calulu de peixe, de que sempre ouvi falar mas de que não me lembro de ter comido em África. É que essa palavra calulu mexe com o meu imaginário africano, isto é, o que é suscitado pela África profunda, o que se criou em Angola e Moçambique e hoje me desperta fundas emoções. Com a idade vamos reciclando as nossas memórias, arrumando-as, revisitando-as e aprofundando-as com novas indagações e outro sentido interpretativo. Tudo porque quando se é ainda jovem, o real nem sempre é observado com a intensidade que mais tarde, com a idade, julgamos ser indispensável para nos tornarmos parte integrante dele.
Por isso, degustar o calulu de peixe talvez me leve de regresso a essa África.
Mas não te esqueças de mandar o empregado de mesa dizer ao chef que há um país chamado Cabo Verde e que o prato nacional desse país é a cachupa.
EliminarBraça com doce de papaia com quej di téra.
Djack
A CPLP poderia ser a 'casa mestiçagem' de vários povos, uma Commonwealth de valores em comunhão e irmandade. Em décadas não se vê a sua utilidade, mesmo política.
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