Asneiras podem acontecer quando não se tem conhecimento ou experiência mas repeti-las, ou não tentar modificà-las, é que não se compreende. Sobretudo que, a cada dia, até o meio ambiente acaba por sofrer danos colaterais. Não acredito que as autoridades deixaram de ser criativas. Bolas que essa terra é desafortunada !!!
Isto para nós não é nada de novo mas é sempre útil tudo o que constitua achega para reflectir sobre o modelo errado de turismo que foi negociado aquando da abertura da economia. O Almada Dias toca percucientemente nesta tecla e ainda agora ele publicou um artigo no Expresso das Ilhas em que descreve a triste e miserável paisagem humana à volta dos resorts da Boavista. À reportagem destes dois estrangeiros só faltou incluir a miséria moral e a degradação que assola os nossos costumes: prostituição de toda a espécie, a mais grave a infantil, droga, delinquência, etç. O investimento turístico com efeito real na nossa economia tinha de aceitar o capital estrangeiro, só que colocando regras e condições, e uma seria, como referiu o Almada Dias no seu artigo, a obrigação de construir bairros sociais para os trabalhadores. E eu acrescento a necessidade de empregar uma taxa obrigatória de mão-de-obra nacional, nos diferentes níveis de empregabilidade. Mesmo que tais imposições pudessem refrear algum investimento mais maciço, e provavelmente até poderia nem acontecer, seria de sopesar as vantagens e os inconvenientes, na perspectiva dos ganhos da economia nacional, sem esquecer que esta não é dissociável do bem-estar das populações e da preservação do ambiente e dos bons costumes. Bem pelo contrário.
Asneiras podem acontecer quando não se tem conhecimento ou experiência mas repeti-las, ou não tentar modificà-las, é que não se compreende. Sobretudo que, a cada dia, até o meio ambiente acaba por sofrer danos colaterais. Não acredito que as autoridades deixaram de ser criativas.
ResponderEliminarBolas que essa terra é desafortunada !!!
Isto para nós não é nada de novo mas é sempre útil tudo o que constitua achega para reflectir sobre o modelo errado de turismo que foi negociado aquando da abertura da economia.
ResponderEliminarO Almada Dias toca percucientemente nesta tecla e ainda agora ele publicou um artigo no Expresso das Ilhas em que descreve a triste e miserável paisagem humana à volta dos resorts da Boavista.
À reportagem destes dois estrangeiros só faltou incluir a miséria moral e a degradação que assola os nossos costumes: prostituição de toda a espécie, a mais grave a infantil, droga, delinquência, etç.
O investimento turístico com efeito real na nossa economia tinha de aceitar o capital estrangeiro, só que colocando regras e condições, e uma seria, como referiu o Almada Dias no seu artigo, a obrigação de construir bairros sociais para os trabalhadores. E eu acrescento a necessidade de empregar uma taxa obrigatória de mão-de-obra nacional, nos diferentes níveis de empregabilidade.
Mesmo que tais imposições pudessem refrear algum investimento mais maciço, e provavelmente até poderia nem acontecer, seria de sopesar as vantagens e os inconvenientes, na perspectiva dos ganhos da economia nacional, sem esquecer que esta não é dissociável do bem-estar das populações e da preservação do ambiente e dos bons costumes. Bem pelo contrário.