quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018

[3473] Não há dúvida. Cabo Verde está em todo o lado.

Pd'B foi ontem ao Museu do Ar na Granja do Marquês, Pêro Pinheiro, Sintra. Pd'B já lá tinha estado, durante um evento de apresentação pública do restauro feito entre 2013 e 2015 a um bimotor Dakota (DC3) que lançou pára-quedistas na Normandia e depois foi adaptado ao uso de passageiros na linha imperial portuguesa. Mas sabíamos de um outro avião, um Dornier DO-27, com insígnias especiais, que agora fotografámos. Ele aqui fica, para os nossos visitantes se deliciarem. Não são necessárias palavras. Todos percebem o que ali está. Vrummmmmmmmmmm, vrrrrrrrrrummmmm!!!






14 comentários:

  1. Num avião como este fiz o baptismo do ar (anos 60) numa viagem Dakar Bissau. Piloto Gravato e segundo Gardete.
    Um prazer inesquecivel.
    Cabo Verde e sua gente podia estar ainda mais falado se o aeroporto na capital fosse baptizado "Quinquim Ribeiro" um santacatarinense que foi o pioneiro da aviação em Cabo Verde.
    Quinquim foi um "touche à tout" que merece ser lembrado por todos nôs.

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    1. E que tal achou o escudo da caravela?

      Braça com símbolo,
      Djack

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    2. Notei o escudo e a cruz. Geralmente so põem uma coisa. Pensei que foi so para a exiposição.

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  2. Val, se calhar estás a referir-te ao bimotor Dakota (DC3) e não ao Dornier (DO-27) que está na foto. Este era um monomotor e usado exclusivamente na Força Aérea. Muito andei nele em acções de reconhecimento aéreo sobre as matas. Cada unidade tinha um crédito mensal dessas acções. Não era coisa muito agradável quando o avião tinha de mergulhar ou rodopiar para captar melhor um determinado trecho do terreno. Bastava o fumo de uma fogueira ou indício de movimento para fazer as tais piruetas. Em Moçambique, ia eu e o comandante do meu batalhão num reconhecimento e a dada altura o motor começou a falhar, tendo o piloto decidido regressar imediatamente à pista de onde tinha levantado voo. E ao aterrar na pista fez o que se chamava "cavalo de pau", ou seja, quase ia virando-se para um dos lados. Lembranças inesquecíveis para contar aos netos.

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    1. Mas... e o emblema?

      Braça emblemático,
      Djack

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    2. Referi-me ao monomotor Dornier. Tinham outros (talvez recuperados) para socorros. As vias terrestres eram horriveis e nunca mais se chegava ao destino e com esse tipo de transporte era ràpido.

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  3. Tens razão, Djack, está lá o brasão da antiga colónia de Cabo Verde. Ou província ultramarina? ah-ah-ah.

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    1. Aí é que está o problema. É que não se trata do escudo de armas de Cabo Verde (ver na coluna ao lado a 9.ª imagem a contar do fim) que tanto foi na terminologia nacional colónia como província (o livro do governador Barjona de Freitas de 1905 que vem no post acima dá-a como "província", por exemplo). O que ali vemos não é o escudo de Cabo Verde anterior à independência. Há várias diferenças, apesar de à primeira vista parecer o contrário. Trata-se, julgo, de uma variante adaptada talvez a uma esquadra/esquadrilha de aviação do Sal. Gostava de saber mais sobre isto, mas lá no Museu, pese a grande simpatia do caloroso acolhimento que tive, não foi possível esclarecer a questão.

      Braça com brasão,
      Djack

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    2. Tens razão, Djack, há uma diferença no conteúdo do brasão. Fui à net e verifiquei. Não teria notado a diferença se não a tivesses denunciado. Se calhar alguém encheu-se de zelo artístico e quis tornar o brasão mais "bnitim", no seu ponto de vista, claro.

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    3. Como disse antes, creio que se tratará de uma adaptação do escudo de Cabo Verde anterior à independência a emblema de uma esquadra de aviação do Sal. As unidades da Força Aérea têm os seus emblemas, tal como os navios da Armada - a que chamam "crests". Por vezes os emblemas estão pintados na ponte, a BB e EB, e há sempre exemplares com base de madeira para pendurar em parede que são ofertados a guarnições nacionais ou estrangeiras em visita a bordo. Ainda conservo um da fragata "Magalhães Corrêa" F474 de que o meu "patrão-mor" foi mestre.

      Este emblema pintado no avião não se trata de deturpação por má cópia mas sim uma adaptação propositada em que integraram a cruz de Cristo. Gostava era de saber mais pormenores sobre ele, mas será difícil.

      Braça com "não sei",
      Djack

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    4. É isto mesmo, Djack, "crest". As unidades do exército também usam disso.
      Ora, estás no caminho certo com a tua dedução. As subunidades orgânicas dos Regimentos concebem os seus crests com base nos elementos heráldicos da unidade-mãe. Portanto, cada subunidade pode ter variantes emblemáticas mas respeitando os elementos centrais ou essenciais daquela heráldica. Com os navios e aviões acontece o mesmo.

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  4. Eu cá acho que com perseverança (um dos lemas abaixo do emblema), mais tarde ou mais cedo, o Djack descobrirá mais informações a respeito. Quando às paixões (como estas e as náuticas) se alia a sede de conhecimento ninguém o pára! Braça por ar ou por mar!

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  5. Reconheço os distintivos de Cabo Verde anterior à independência como bem assinalou o Djack

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  6. ara os mais novos, nascidos depois de 1974, as armas da Colónia de Cabo Verde (ou se quiser da Província de Cabo Verde como se chamava no último período do colonialismo, ou da presença portuguesa em Cabo Verde, para outros) decoradas num helicóptero estacionado no arquipélago, de certeza na ilha Sal, em plena Guerra Colonial, ou mais uma vez, para outros, do Ultramar, como se dizia.
    Continham a seguinte inscrição "Lealdade e Preserverança"

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