Quase garantido, o poeta não tinha na altura o dinheiro suficiente para fazer uma edição de autor. Vai daí, inteligente como era, tratou de arranjar o auto-financiamento do livrinho "Caboverdeanas" (sic). E lançou o anúncio em Outubro de 1914 n'"O Popular", jornal de São Vicente, com redacção e administração (imagine-se!) na Chã de Cemitério, n.º 3... Como prometido, o livro saiu em 1915, com impressão na Tipografia Moralisadora (sic), de Lisboa. Pode encontrar-se o book (que custava então 5 tostões), entre outros lugares, no Arquivo Histórico Nacional de Cabo Verde, conforme ficha que publicamos.
Um portento para os coleccionadores, um sorriso de admiração para os admiradores ao ver o valor da obra (cinquenta centavos) !!!
ResponderEliminarRecordar é viver; não hà dùvida.
Mais uma curiosa descoberta do Djack. Um inédito processo de "crowdfunding", sem dúvida!
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