sexta-feira, 7 de fevereiro de 2020

[4464] É da ilha de São Vicente e produz artesanato. Eis Beto Diogo

Enviado por António Alte Pinho para o Pd'B

Sensibilizar para, através da reciclagem, transformar lixo em arte, mas também alertar o público e as autoridades para os perigos resultantes da poluição ambiental, para mais num país, como é o caso de Cabo Verde, que tem como fonte de rendimento central o turismo, é o objectivo do projecto “Do Lixo à Arte – Reciclagem Sustentável”, desta feita, criando pequenos modelos de embarcações através de materiais reciclados.

Beto Diogo utiliza restos de materiais utilizados nas suas produções para os transformar em elementos de decoração, dando utilidade àquilo que, por norma, tem por destino o lixo.

Com o apoio da Câmara Municipal de Santa Catarina, através do Pelouro do Ambiente e Saneamento, a exposição itinerante “Do Lixo à Arte – Reciclagem Sustentável” vai estar patente no átrio do Palácio do Governo entre 10 e 14 de Fevereiro. A abertura da exposição acontece na próxima segunda-feira, 10, pelas 16h00, contando com a presença da Embaixadora da República de Angola em Cabo Verde, Júlia Machado, do Ministro da Agricultura e Ambiente, Gilberto Silva, e do Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Beto Alves.

O acto de abertura conta com um momento cultural, juntando pela voz e pela música Marlici, David Rocha, Romeu di Lurdis e Dulce Sequeira, entre outros. A apresentação está a cargo do cantor e activista cultural Zé di Tcharku.

A exposição está patente ao público no horário normal de expediente, entre as 08 e as 16h00.

Beto Diogo

Activista cultural e artesão, Beto Diogo é natural da ilha de São Vicente, mas reside desde há duas décadas na cidade de Assomada, em Santa Catarina, onde tem atelier e vem desenvolvendo vários projectos, quer na produção de artesanato, seja no domínio da formação.

Artesão de profissão desde 2011, fundador do “Atelier Beto Diogo”, mentor do projeto Artes em Cabedal e ambientalista, Beto Diogo usa a sua arte para promover a reciclagem, transformando em arte o lixo. Um projecto que pretende desenvolver, em particular, no domínio da formação, em parceria com câmaras municipais e outras instituições de Cabo Verde, com quem, aliás, foi construindo parcerias ao longo dos anos.

2 comentários:

  1. Artefactos. Os artesão de SV foram bons nestas produções. Recordo-me de vários vendiam diversos objectos manufaturados aos turistas

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