sexta-feira, 20 de março de 2020

[4530] 20.3.2020, dia 2 do cerco, dia da ilha Brava (Djarbrava ou Djarbraba)

Hoje, vamos à ilha Brava, com um postal a preto e branco, enviado em 27 de Agosto de 1928 para um subúrbio de Estocolmo, Stocksund. Muito curioso, com indicação de que se trata da casa de Adelino Leite, na Rua 5 de Outubro (hoje, Rua da Cultura), Nova Sintra, bem como se pode ver a estação de correio de onde o postalinho foi enviado. Outro motivo é o de mulheres em faina de carrego, apanhadas em atitude natural, sem pose para fotógrafo. O remetente é Hemitério Macedo e Lima e o endereço é de um Gust. (Gustaf?) Stemstrom que decerto falava português.



2 comentários:

  1. Registe-se o bucólico da imagem, com as árvores a emprestarem um ar de frescura ao local e as mulheres com o exotismo das suas vestes populares. Creio não estar em erro se disser que por volta de 1961 vi mulheres bravenses do povo dentro de um navio encostado ao cais (já o cais recém-inaugurado) de S. Vicente vestindo saias compridas e usando lenços exóticos. Ao lado, estava encostado um navio de guerra português que começou a ensaiar a rotação das torres das suas peças. As mulheres, que estavam sentadas no convés do tal navio, abriam a boca de espanto a olhar para a manobra com as peças do armamento do navio. Digo que as mulheres eram da Brava pelo crioulo que falavam e também pelo particular exotismo das suas feições. Nunca me esqueci dessa cena e nem sei porquê.

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  2. Terra do meu avô paterno, o filho caçula que virou as costas à familia para se fixar no interior de Santiago (onde tem ainda terras) e depois S.Vicente onde lhe nasceram os filhos todos. Pena não poder conhecer esse belo jardim de Cabo Verde.
    Fico com essa imagem do PdB com as mais que possuo.
    Braças e mantenhas às flores da primavera

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