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Este, comprei-o, assim que surgiu nas livrarias. O miolo é o do costume. Mas a capa, no entanto, oscila entre uma palhota das Áfricas continentais e um velho e desaparecido funco cabo-verdiano - que ainda os havia, à época, mas... Veja-se como Nhô Balta descreve a casa de Chiquinho: "Ao lado da casa grande de quatro quartos, ficava...", etc. Em geral, quem é apressado e distraído pensa sempre que em Cabo Verde por esta altura havia palhotas por todo o lado, gorilas aos saltos, leões a urrar e indígenas em correria pela savana fora, de lança na mão...
Enfim!... Abençoado B. Lèza que quando chegou a Lisboa para a Exposição do Mundo Português (1940) e viu em Belém palhotas no espaço dedicado a Cabo Verde disse que se não as tirassem de imediato e as substituíssem por casas pegava na trouxa e regressava à terra...
Salientem-se o prefácio de 22 páginas de Alberto de Carvalho e o bom aspecto geral da edição.
Ficha técnica:
Colecção: Palavra Africana/Ficção - Série Especial
Prefácio: Alberto Carvalho
© Nova Vega e herdeiros do Autor
1.ª edição em 2006
Editor: Assírio Bacelar
Capa: José Manuel Reis
Fotocomposição, Paginação Electrónica e Fotolitos: Victor Batista
ISBN: 972-699-838-7
Depósito Legal n.º 240982/06
Impressão e Acabamento: Stória - Artes Graficas, Lda.
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