A notícia é de Junho.1949. O motivo base era a despedida do Dr. Mendes Belo, médico e delegado de saúde no Fogo que fora destacado para a capital do arquipélago. E de Timor, onde tivera colocação inicial, viera o filho da terra Henrique Teixeira de Sousa, para o substituir. Licenciara-se em Lisboa, quatro anos antes, e no Fogo iria criar o hospital e a maternidade. A sua vasta e meritória actividade não iria parar, dividindo-se com sucesso entre a medicina, a coisa pública (presidente da Câmara Municipal de S. Vicente) e a literatura. Exerceu a profissão e escreveu até ao fim da vida.
E tanto escreveu até ao fim da vida que, apesar da idade avançada com que nos deixou, o Dr. Teixeira de Sousa tinha dois livros na forja, segundo me confessou em carta particular. Resta saber em que ponto se encontravam porque bom seria se alguém da família pudesse concluir as obras. Não seria o primeiro caso na história da literatura.
ResponderEliminarGrande novidade! Seria de facto bom, observar esses materiais. E as obras até poderiam sair inacabadas - melhor opção, talvez. Mas só pondo-lhes a vista em cima.
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