Bana é História. Bana não tem comparação. Jamais alguém poderá dizer com acerto que o enorme mnine de Soncente canta melhor ou pior que este ou aquele. Bana é único e irrepetível e sem dúvida o equivalente masculino de Cesária Évora no que toca a mornas e coladeras. PRAIA DE BOTE apresenta hoje o primeiro disco do mestre, gravado em Dacar. Não conhecemos a data de edição mas sabemos que é dos primeiros anos 60. A acompanhá-lo, a orquestra do igualmente importante saxofonista, clarinetista e maestro Luís Morais.
Claro que há un certain monsieur Valdêmárrrrr Pêrrêrrá (pronúncia de Tours) que nos poderá falar do assunto com mais detalhe. Esperemos que o dito monsieur surja - a não ser que esteja distraído a beber um apetitoso tinto da Maison des Vins de Loire. Ou outros por ele, que saibam do assunto. Aqui ficam então a capa, a contracapa e a face A do EP ou 45 rotações, como então se dizia. Uma preciosidade, nada descaderóde, apesar do Nhontono...
Claro que há un certain monsieur Valdêmárrrrr Pêrrêrrá (pronúncia de Tours) que nos poderá falar do assunto com mais detalhe. Esperemos que o dito monsieur surja - a não ser que esteja distraído a beber um apetitoso tinto da Maison des Vins de Loire. Ou outros por ele, que saibam do assunto. Aqui ficam então a capa, a contracapa e a face A do EP ou 45 rotações, como então se dizia. Uma preciosidade, nada descaderóde, apesar do Nhontono...
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Bana, o bom gigante, que eu conheço desde menino e me honro de ter levado a cantar no Radio Clube Mindelo, em emissões em ditrecto que tiveram grande êxito e exibiram grandes nomes como, por exemplo, B.Leza. Ainda recordo Bana adoptado como mascote do Orfeão da Associação Académica de Coimbra, que visitou o Mindelo nos anos 50 do sec.XX, lançado definitivamente com o acompanhamento de Luis Morais e sua orquestra que mais tarde se chamaraia de "Voz de Cabo Verde"...Bana tem uma voz voz, cheia, redonda e quente que empresta às suas interpretações nuances melódicas por vezes empolgantes, por vezes sofridas, como lamentos de uma alma que sente a musica como poucos e lhe empresta cambiantes inusitadas...Nem pior nem melhor do que ninguém, Bana é, no entanto, único!
ResponderEliminarPrimeiro contributo, desta feita zitesco, que se agradece. Esperemos pela participação valdemaresca e por outras - para que a memória dos mindelenses e do Mindelo se expanda e a história da ilha alastre.
ResponderEliminarBraça banística,
Djack
Pois é, Amigo:
ResponderEliminarDa data da feitura do disco não sei mas posso avançar mas afirmo que Bana fez a sua estreia artística em Dakar no dia 12 de Outubro de 1962 na revista "Café dos Importantes" onde interpretou o seu próprio papel (Théâtre du Palais). Bana, que passou por variadíssimos palcos, jamais mais fez teatro.
Foi nessa altura que (re)encontrou Luís Morais, Morgadim, Toi Bibia, Djosinha de Nha Sabina e outros, sendo uns deles nascidos de pais cabo-verdeano em Dakar. Não pararam e nascia pouco mais tarde o célebre conjunto "Voz de Cabo Verde". Espero que outros apareçam para falar do célebre conjunto de que ainda se fala por todo o lado do planeta.
Do que falo pode ser lido mais detalhadamente no livro "O Teatro é uma Paixão - A Vida é uma Emoção" (pags.120 e 121).
Praia de Bote nada deixa passar. Felizmente.
Braça pa tude gente.
Dessas aventuras teatrais de Bana e de Valdemar se tratará em próximo post. Pois é destas pequenas/grandes coisas que se faz a stóra de nôs Mindelo e das suas personagens marcantes.
ResponderEliminarBraça à Talma,
Djack