terça-feira, 30 de junho de 2020
segunda-feira, 29 de junho de 2020
domingo, 28 de junho de 2020
[4611] Memórias: visita do Presidente da República Américo Tomás ao arquipélago de Cabo Verde em Fevereiro de 1968
Já publicado no Pd'B mas vale sempre a pena ver de novo o cais acostável, o Porto Grande, ruas do Mindelo e a Câmara Municipal, para além de algumas pessoas conhecidas
sexta-feira, 26 de junho de 2020
[4610] Artigo de Joaquim Saial saído na "Bordo Livre", revista do Clube dos Oficiais da Marinha Mercante (Portugal)
Depois de ter sido publicado pelo jornal "Terra Nova" em Cabo Verde, saiu agora em Portugal na "Bordo Livre", revista do Clube dos Oficiais da Marinha Mercante. Afinal de contas, o "Manuel Alfredo" era um navio português mas também era um pouco cabo-verdiano...
quinta-feira, 25 de junho de 2020
sábado, 20 de junho de 2020
sexta-feira, 12 de junho de 2020
[4604] Mais uma foto mistério...
A foto não possui história escrita (sabe-se apenas que é de 1958 e que a cena se passa algures em Cabo Verde) mas tem stóra visual. Quem arranja uma legenda para a imagem? Eu tenho uma, apenas com três palavras, sendo que a do meio é "de".
quinta-feira, 11 de junho de 2020
[4602] MICÁ! MICÁ! MICÁ!, em opinião de dois adeptos da Associação Académica do Mindelo
Sim, sim, somos do Mindelense, o grande clube da Praia de Bote e da Rua de Praia. Mas que seria dessa vencedora agremiação, se não tivesse outros grandes clubes a competir consigo? Nada! Daí que apresentemos aqui os comentários de dois fervorosos adeptos da Associação Académica do Mindelo ao post anterior (feitos particularmente para o nosso email), histórico conjunto que também deu grandes alegrias aos mindelenses - ou, pelo menos, a significativa parte deles, Viva portanto a Micá!!! Hip, hip, hooray!!!
Amigo 1 - Micá, Micá, Micá 😃😃😃 Na década de 1960, quando éramos estudantes do Liceu, desenvolvemos afeições desportivas diferentes, tu pelo Mindelense e eu pelo seu eterno rival, a Académica, que carinhosamente chamávamos de Micá. Nesses tempos, a Académica significava muito para nós, pois grande parte dos seus jogadores eram estudantes do Liceu, sem descurar a importância e qualidade daqueles que não eram estudantes. Podia recordar muitos desses jogadores, mas receio esquecer-me de alguns. Nesses tempos, a equipa das "Reservas" da Académica (fazia-se, em simultâneo, o campeonato de "Honras" e outro de "Reservas") chegou a ganhar campeonatos seguidos durante mais de uma década. Como reacção, uma série de jogadores saiu do clube e foi engrossar as fileiras de equipas como Amarante e Castilho, melhorando significativamente as suas prestações. Mais uma pequena nota, pouco importante, mas muito significativo para mim: na época de 1969-1970 (ou 1970-1971?) tive o enorme gosto de alinhar pela equipa de Reserva durante a primeira volta e pela equipa de Honra na segunda volta, quando substituí o Beti, um dos jogadores que muito admirávamos. Devo dizer que fui levado para a Académica pelo grande Eduíno, um dos melhores centrais que vi jogar em Cabo Verde.
Amigo 2 - Estou de acordo que o Mindelense é o maior da Rua de Praia e da Praia de Bote. Mas de S. Vicente...
Lembro-me do meu tempo de instrução primária em que me escapava de casa, na Fonte Doutor, passava pelo Hospital, atravessava o Lombo e ficava de pé no peão do Estádio da Fontinha, a aplaudir a nossa Académica, MICÁ!!!, MICÁ!!!, em especial, nos jogos contra o Mindelense! Ficava mais sereno nos jogos contra o Derby, Amarante ou Castilho... No fundo, éramos todos de S. Vicente... Mas o entusiasmo centuplicava quando o adversário era da Praia. Houve um ano em que o povo de S. Vicente se acotovelava no Cais da Alfândega para receber os rapazes da Académica quando regressaram da Praia, onde deram não sei quantos ao Travadores. No meio da confusão, apanhei nas costas com a cana incandescente de um foguete cuja ferida levou dias a sarar. Malhas que a Académica tece...
quarta-feira, 10 de junho de 2020
[4601] Clubes de Futebol de São Vicente. Faltarão alguns mas eles que se acusem e nos mandem o emblema...
Associação Académica do Mindelo (Micá) |
Clube Desportivo Falcões do Norte de Chã de Alecrim |
Batuque Futebol Clube |
Clube Sportivo Mindelense |
Estoril Futebol Clube |
Futebol Clube Derby |
Futebol Clube Salamansa |
Grémio Desportivo Amarante |
Grémio Sportivo Castilho |
Sport Clube Corinthians de S. Vicente |
Sporting Clube Farense de Fonte Filipe |
Sporting Clube de S. Vicente |
sexta-feira, 5 de junho de 2020
quarta-feira, 3 de junho de 2020
[4596] "O Cruzeiro do Snark" de Jack London e o jovem leproso português que ganhou uma corrida de cavalos
Uma das nossas mais recentes releituras (que ainda está a decorrer) tem sido "O Cruzeiro do Snark", de Jack London, ed. Antígona, Lisboa, 1998, 1.ª edição portuguesa, em tradução de Ana Barradas. No capítulo VII, "Os leprosos de Molokai" fala-se da colónia/leprosaria de Molokai (ilha do Havaí) e de uma corrida de cavalos em que jóqueis, juízes e público são leprosos. Aqui fica, na língua original, a descrição da corrida, ganha por um jovem português (de provável/possível origem açoriana, madeirense ou, sabe-se lá, cabo-verdiana). Um livro muito interessante para quem como vários frequentadores do Pd'B gosta de ilhas, mar, veleiros e aventura.
For instance, in the afternoon of the Fourth of July all the lepers gathered at the race-track for the sports. I had wandered away from the Superintendent and the physicians in order to get a snapshot of the finish of one of the races. It was an interesting race, and partisanship ran high. Three horses were entered, one ridden by a Chinese, one by an Hawaiian, and one by a Portuguese boy. All three riders were lepers; so were the judges and the crowd. The race was twice around the track. The Chinese and the Hawaiian got away together and rode neck and neck, the Portuguese boy toiling along two hundred feet behind. Around they went in the same positions. Halfway around on the second and final lap the Chinese pulled away and got one length ahead of the Hawaiian. At the same time the Portuguese boy was beginning to crawl up. But it looked hopeless. The crowd went wild. All the lepers were passionate lovers of horseflesh. The Portuguese boy crawled nearer and nearer. I went wild, too. They were on the home stretch. The Portuguese boy passed the Hawaiian. There was a thunder of hoofs, a rush of the three horses bunched together, the jockeys plying their whips, and every last onlooker bursting his throat, or hers, with shouts and yells. Nearer, nearer, inch by inch, the Portuguese boy crept up, and passed, yes, passed, winning by a head from the Chinese. I came to myself in a group of lepers. They were yelling, tossing their hats, and dancing around like fiends. So was I. When I came to I was waving my hat and murmuring ecstatically: "By golly, the boy wins! The boy wins!"
1.ª edição americana, da Macmillan, 1911 |
terça-feira, 2 de junho de 2020
[4594] "Sagres" é do Alfeite (Almada, fisicamente e Lisboa, mentalmente) mas também de Soncente e do Mindelo
Postal escrito a 7 ou 17 de Outubro de 1938, em São Vicente de Cabo Verde. Um dos homens da "Sagres II" escreve a um tio, para Lisboa. Não se consegue ler o postal, devido à passagem do tempo sobre a tinta permanente (não assim tão permanente) mas pelo menos isso sabe-se.
Habitualmente, não identificamos nem os remetentes nem os endereços dos materiais postais aqui divulgados mas desta vez, dado o interesse cutural da personagem "tio" deste postal "sagresco", aqui vai, respigado da tese de doutoramento em História da Arte pela FCSH-UNL de Luís Filipe da Silva Soares, "O Palácio Nacional da Ajuda e a sua Afirmação como Museu" (1910-1981):
"(...) refira-se o pedido feito, em 1937, pelo Chefe da Secção dos Palácios Nacionais, Feliciano Torquato dos Reis, para a transferência do Violoncelo Stradivarius que tinha pertencido ao Rei D. Luís I, da Casa-Forte do Palácio Nacional das Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, como medida de preservação do instrumento musical, juntando-se este a outros existentes na sala do antigo Gabinete de Numismática do PNA. Procurava-se deste modo salvaguardar este violoncelo, até que o 'Museu do Conservatório Nacional, mande fazer uma instalação especial em sala própria' para receber a colecção de instrumentos musicais existentes no PNA790."
Habitualmente, não identificamos nem os remetentes nem os endereços dos materiais postais aqui divulgados mas desta vez, dado o interesse cutural da personagem "tio" deste postal "sagresco", aqui vai, respigado da tese de doutoramento em História da Arte pela FCSH-UNL de Luís Filipe da Silva Soares, "O Palácio Nacional da Ajuda e a sua Afirmação como Museu" (1910-1981):
"(...) refira-se o pedido feito, em 1937, pelo Chefe da Secção dos Palácios Nacionais, Feliciano Torquato dos Reis, para a transferência do Violoncelo Stradivarius que tinha pertencido ao Rei D. Luís I, da Casa-Forte do Palácio Nacional das Necessidades para o Palácio Nacional da Ajuda, como medida de preservação do instrumento musical, juntando-se este a outros existentes na sala do antigo Gabinete de Numismática do PNA. Procurava-se deste modo salvaguardar este violoncelo, até que o 'Museu do Conservatório Nacional, mande fazer uma instalação especial em sala própria' para receber a colecção de instrumentos musicais existentes no PNA790."
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