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sábado, 15 de agosto de 2020

[4641] 66 autores lusófonos, para breve, em livro patrocinado pela UCCLA

UCCLA lança reflexão sobre a Cultura em tempos de Pandemia

Numa altura em que todos estamos vulneráveis e com esperança de novos e bons dias, a UCCLA lança o desafio aos escritores de Língua Oficial Portuguesa para reflectirem sobre a “Cultura em tempos de pandemia”. 

Texto do Secretário-Geral da UCCLA, Vitor Ramalho:

O surto epidémico do COVI19 atinge, de forma inesperada e dramática, toda a Humanidade, envolvendo a adopção de planos de contingência, também adoptados por Países de Língua Oficial Portuguesa, que determinam constrangimentos de mobilidade exterior e distanciamento social no interior dos respectivos países. Tem-se revelado como uma crise de saúde pública com graves consequências sociais e económicas. 

A UCCLA não podia deixar de fazer um apelo à reflexão sobre o papel da cultura no combate a esta pandemia. Parecendo evidente que perante este flagelo, os povos e os países se verão confrontados com novos desafios sociais e políticos, sobre os quais importa reflectir e encontrar novas respostas.

Neste novo contexto o papel da Cultura, e em especial dos escritores, é determinante. Assim lançamos o desafio aos escritores de Língua Oficial Portuguesa, que desejem contribuir para essa reflexão, para elaborarem textos, quer em poesia quer em prosa.

A UCCLA responsabiliza-se por divulgar os textos, com identificação da autoria e uma breve nota biográfica, nas suas plataformas digitais e em livro (a ser publicado após o tratamento editorial).

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Dos 66 autores que responderam ao desafio, Pd'B deixa aqui as imagens dos de nacionalidade cabo-verdiana e de um português... 


Águeda Lopes e Andreia Tavares Sousa


António Vieira Robalo e Any Delgado


Germano Almeida e Glória Sofia


Joquim Saial (Portugal) e José Luís Hopffer Almada


José Luiz Tavares e Madalena Brito Neves


Paulù (sic) Salmoura e Sofia Delgado

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

[0076] Entrevista de Germano Almeida à Televisão de Cabo Verde em 20.10.2010

A entrevista tem quase um ano, mas não perdeu actualidade. Dividida em quatro partes, ela aqui está para que os frequentadores da PRAIA DE BOTE se deliciem com a conversa do mais importante escritor cabo-verdiano vivo. Clique em cada uma das imagens, para visionar as quatro partes da entrevista.
 

 

 

 

sábado, 6 de agosto de 2011

[0073] "Zona" já tchegá n'Almada

Amanhã, Cabo Verde vai a votos para Presidente da República. Depois de dois mandatos de Pedro Pires, parece que há três candidatos viáveis, todos passíveis de serem vencedores, havendo até a possibilidade de uma segunda volta. São eles Aristides Lima, Manuel Inocêncio Sousa e Jorge Carlos Fonseca. Aqui para o administrador do PRAIA DE BOTE, tanto lhe faz como lhe fez quem ganhe, porque ele, como estrangeiro (embora filho adoptivo de São Vicente), não tem que meter o bedelho onde não deve. Mas... há sempre um mas. Acontece que mais uma vez Cabo Verde veio ter com ele. Então não é que o staff de Jorge Carlos Fonseca "Zona" veio pregar cartazes seus mesmo em frente à porta do dito cujo, aqui em Almada? E mais de uma dezena!...

Ora o administrador do PRAIA DE BOTE conheceu o "Zona" algures em Agosto de 1999, durante o lançamento de um número da excelente revista "Direito e Cidadania", no salão nobre da Câmara Municipal de S. Vicente, ali levado pelo amigo escritor Germano Almeida. Na mesma altura, conheceu Onésimo Almeida "Cuxim" e outras figuras presentes, inclusive professores de direito, um português e outro talvez chileno. A sessão foi assaz interessante e no dia seguinte até meteu almoço no restaurante Archote... delicioso, diga-se!

(clique na imagem)
Nessa mesma altura de 99 foi feita a foto que aqui vai, onde se vê um cartaz de umas eleições em que o "Zona" participara. De hoje são as outras duas da propaganda que acima se fala. Quanto ao "nominha", o leitor sabe a que se deve? Levantando um pouco o véu, podemos dizer que o significado, ligado ao futebol, nos foi desvendado por um bisneto do senador Vera Cruz que morou neste mesmo prédio fronteiro aos cartazes do candidato. Sempre a saborosa perseguição cabo-verdiana... Há prémio!... Quanto ao Dr. Jorge Carlos Fonseca, muitas felicidades para ele e para Cabo Verde.

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sábado, 26 de fevereiro de 2011

[0032] Os meus livros de Cabo Verde (006) - Maria de Lourdes Chantre, "Cozinha de Cabo Verde" (Editorial Presença, 3.ª ed., 1993)


MLC (Foto Joaquim Saial - clique nas imagens)
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Um dia, algures num passado remoto, alguém em Cabo Verde decidiu juntar as virtualidades do arroz com as do atum, peixaroco delicioso que tanto povoa os mares das ilhas. E a coisa resultou.  Estava inventado o arroz c'atum. Essa pessoa teria merecido o Prémio Nobel da Gastronomia, mas isso é coisa que por desgraça ainda não foi inventada. Mais tarde, a são-vicentina Maria de Lourdes Chantre resolveu colocar a receita do pitéu no seu de há muito clássico livro de comezainas crioulas "Cozinha de Cabo Verde", obra de que possuo a terceira edição - embora tenha conhecido uma ainda policopiada na biblioteca da instituição universitária onde por duas décadas leccionei.

Com prefácio de António Aurélio Gonçalves, o "sabe" manual divide-se em capítulos temáticos, a saber: Sopas e caldos, Peixes e mariscos, Carnes e aves, Cachupa, Xerém, Papas, Diversos, Conservas, Bolos, Cuscuz, Pudins, Bolos sortidos, Doces de compoteira, Guloseimas, Grogues, ponches, licores e refrescos e finalmente Frutas e chás. O manancial é enorme, a escrita coloquial e bem orientada e o prefácio do saudoso Nhô Roque (nominho do escritor António Aurélio Gonçalves) dá o sal q.b. que torna o livro uma peça inevitável em qualquer biblioteca caseira cabo-verdiana.

(clique na imagem)
O arroz c'atum é prato que se tornou ainda mais célebre depois de surgir no divertido texto "A noite dos leões" de Germano Almeida, saído em "Estórias Contadas" (1998). Um grupo de amigos reúne-se em casa de um deles para ver um derby Sporting-Benfica na televisão. Aquilo são tudo bons garfos e bons copos e o elemento comestível de apoio ao desafio é precisamente um arroz c'atum... Só que este acaba devorado apenas pelos sportinguistas que comem não só a sua parte como a dos adversários que dessa vez perderam o jogo... e o apetite. A ler com urgência por todos aqueles que ainda não tiveram esse prazer. Com a devida vénia ao autor e amigo, aqui fica a parte mais suculenta.

"ARROZCATUM" (sic) é também nome de curioso blogue parceiro, onde José Manuel Faria de Azevedo vai pondo reflexões diversas, notícias comentadas e alusões frequentes a Cabo Verde.

Eis pois como a sábia junção de um cereal com um peixe assentou arraiais nas ilhas e fora delas, sendo motivo de interesse para uma gastrónoma, um escritor e um administrador de blogue. Isto, para não falar dos que comem com deleite o inteligente prato. Viva, portanto o arroz c'atum!!! Vivaaaaaa!!!

Ficha técnica:
Prefácio: António Aurélio Gonçalves
Capa: Sector Gráfico da Editorial Presença
Fotografias: Manuel José Palma
Composição: Textype - Artes Gráficas, Lda.
Impressão: Empresa Gráfica Feirense, Lda. - Santa Maria da Feira
Acabamento: Rainho & Neves, Lda. - Santa Maria da Feira
3.ª edição, Lisboa, 1993
Depósito Legal: n.º 225 690/89