domingo, 31 de dezembro de 2017
[3363] Uá bá! É fim d'one!
2017 já cabá! 2018 ta bem li!
1 - Colaboradores e colaborações
Praia de Bote publicava textos a
pedido, mas depois os autores dos ditos fechavam-se em copas e nunca (ou só
raramente) comentavam os posts que se iam colocando no blogue. Claro que toda a
gente que aqui vem sabe isto… Já para não falar de estudantes universitários e outros que nos têm pedido isto e aquilo e depois de obterem o que solicitaram (sabem que estamos
sempre prontos a ajudar) desaparecem como que engolidos pelo Mar d'Canal…
Farto de ambas as situações, o
dono da casa informou há cerca de meio ano que só publicaria em 2018 textos de pessoas que participassem com os seus comentários no blogue desde aí até
ao final do ano. E também que não daria mais informações do seu arquivo pessoal
a quem não conhece nem nunca aqui vem deixar uma palavrinha (neste caso,
fizemos em 2017 duas excepções que confirmaram a regra – as ditas pessoas nunca
mais cá aportaram, depois de obtidos os materiais de que necessitavam).
Daí que…
Adriano Lima, José Fortes Lopes,
Valdemar Pereira e Zeca Soares ganharam a entrada franca nesta praia para os
textos ou imagens que nos quiserem enviar. Sempre colaboradores e comentadores
empenhados, nunca desmereceram a nossa confiança e continuarão a ser
praiabotistas estimados. Quem desejar ter o mesmo tratamento que eles, já sabe: é comentar o
blogue durante os próximos seis meses, para ganhar idêntico tratamento a partir
de 1 de Julho de 2018. Quanto a pedidos de materiais
escritos ou em imagem, a porta está completamente encerrada. Quem desejar ser
dos nossos, terá entrada franca; quem só vier abastecer-se, pode tirar daí a
ideia. Só cederemos materiais do nosso arquivo a quem aqui deixa conversa regular, a quem gosta de por aqui andar. Nem mais!
2 - Praia de Bote, o blogue das ilhas
Em 2017, o Pd'B registou 600 entradas (até este momento, 599; a n.º 600 será lançada daqui a nada). As mesmas que em 2015 (embora menos 400 que em 2016, ano mais animado desde o já longínquo início em 7 de Fevereiro de 2011). Nada mau, portanto, neste blogue sempre activo em prol do Mindelo, de São Vicente e de Cabo Verde. Continuaremos, obviamente, como blogue das ilhas, acompanhados de mais dois ou três, entre os quais salientamos o sempre amigo "Esquina do Tempo" que felicitamos pela persistência e qualidade.
E, finalmente, um braça d'ratchá osse para os nossos visitantes!
sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
quinta-feira, 28 de dezembro de 2017
[3331] Cabo Verde (?), no Portugal dos Pequenitos, Coimbra
Não nos vamos deter em explicações sobre o que é o "Portugal dos Pequenitos", espécie de parque temático da história e arquitectura portuguesa (e das antigas colónias), em Coimbra. Há um site AQUI e muita informação na Internet, para quem desejar aprofundar o assunto. Limitamos-nos a colocar este postal ilustrado e por aqui ficamos, em termos de palavras... Veja-se também esta foto AQUI, muito mais recente que a do postal ilustrado mas que a confirma. Rematamos, com um "Palavras, para quê?"
quarta-feira, 27 de dezembro de 2017
[3322] Em Janeiro, no "Terra Nova", artigo de Joaquim Saial sobre Manuel Lopes nos EUA...
É em Janeiro, no "Terra Nova", em mais uma "Crónica do Norte Atlântico". Artigo sobre a passagem de Manuel Lopes pelos EUA, onde deixou rasto, numa altura em que já trabalhava em Lisboa, na Western Telegraph, depois de ter passado profissionalmente pelo Faial. Não estão a ver fumo a sair dos vossos monitores, como se se tratasse de um vapor a chegar ou a partir da baía do Porto Grande? Só que aqui é fumo de teclas manuelopêscas... clac, clop, clac, clop, clop, scliiiiim, clap, clap...
Escritor Manuel Lopes |
[3321] Cap Vert, un coin do monde très charmant...
Um homem cujo nome não conseguimos decifrar (marido ou irmão, pensamos nós, de uma Solange), escreve para o papi e a mamie talvez em França. E envia-lhes um bom-diazinho das ilhas de Cabo Verde (diga-se, São Vicente...) que teve o prazer de visitar: "C'est un coin do monde très charmant". Tradução, para quê? Posto isto, aqui o Pd'B aplaude em pé, batendo palmas com ambas as duas mãos, uma e outra e os 20 dedos, durante 10 minutos...
[3320] Mais uma imagem da Rua de Lisboa, em breve Rua de São Silvestre...
Em breve, daqui a quatro dias, a Rua de Lisboa será Rua de São Silvestre... por um dia (melhor dizendo, por uma noite). Ela aqui fica, a Rua que une Cabo Verde à capital portuguesa, através do Atlântico e do Tejo. Pode ser até que algum dos nosso colaboradores reconheça aquele carro ali à esquerda, sabe-se lá...
[3319] Ainda a comemoração dos 70 anos de "Chiquinho" de Baltasar Lopes, em Almada. Uma nota simpática com sabor de crítica... e com razão!
É claro que quem tem possibilidade de fazer algo útil, o deve fazer... Foi o que eu fiz, quando inventei esta homenagem que teve a colaboração de mais um alentejano (poeta) e uma alentejana (professora). Pode pois parecer esquisito três alentejanos, dois dos quais nunca pisaram tchom de Cabverd se meterem nesta empreitada que parecendo que não deu trabalho que se fartou. Não falando em convidados que alinharam na ideia, na Câmara Municipal de Almada que deu instalações e propaganda e na Embaixada de Cabo Verde que forneceu a música. E da parte dos organizadores e convidados tudo pro bono - que é o mesmo que dizer que não auferiram um cêntimo (nem um tstom) pela coisa. Mas esta lá se concretizou e está acabada com o sucesso possível.
Mas estranho, estranho mesmo, é não ter havido mais nenhuma no género em chão luso. Pelo menos que o Pd'B saiba. Se houve, teremos todo o gosto em divulgar os seus resultados aqui no blogue. Até porque "Chiquinho" e Baltasar Lopes não são quaisquer uns...
Quanto ao comentário do Adriano, já sabemos como ele é generoso. Mas abstraindo o elogio ao Djack (nosso amigo comum), o que ele diz sobre o "Chiquinho" é verdade, verdadinha. Sem dúvida.
O post 3306 do Praia de Bote (ver AQUI) assinala o encerramento da homenagem que foi prestada ao romance "Chiquinho", por iniciativa de Joaquim Saial.
Só agora pude ir comentar, porque afazeres familiares natalícios me impediram de o fazer antes.
Escrevi este comentário:
O Joaquim Saial, proprietário deste blogue, o nosso "Djack", não tem nada a agradecer, como faz na parte final deste post. Quem tem a agradecer é o povo cabo-verdiano, resida ele nas ilhas ou nas comunidades fora do país. Ou seja, nós é que estamos todos gratos por esta sua iniciativa cultural, e que é também cívica, de homenagear o romance Chiquinho, uma obra literária que é de um simbolismo lapidar nas letras e na história de Cabo Verde.
Ainda por cima, a iniciativa realizou-se fora do país, o que não quer dizer que seja um repto aos que por dever de ofício deviam tomar a dianteira em actos desta natureza. Quer simplesmente dizer que o romance transcende as fronteiras físicas do território onde teve o seu berço para se tornar, por mérito próprio, uma referência no universo cabo-verdiano, onde quer que o povo lance a âncora da sua viagem. E a âncora tem esse desígnio, ou esse destino, de demandar todos os lugares do mundo onde o povo das ilhas se fixou e continua a fixar-se em busca de uma vida mais a contento dos seus anseios e dos sonhos que povoam o seu imaginário de não ceder ao infortúnio e às dificuldades da vida. O romance Chiquinho é um romance de todos porque foi escrito para todos, independentemente do grau de instrução escolar, porque a narrativa que contém é inteligível por qualquer um, visto que o que desfila nas suas páginas é como um palimpsesto, onde transita uma história de luta e sofrimento mas também de esperança e inconformismo. Ontem, uns foram protagonistas e deixaram nele o seu registo, hoje e no futuro outros são e outros serão. Felizmente que o protagonismo das tragédias mais dolorosas já faz parte da história. Mas que sirva o Chiquinho como bandeira de um triunfo que há-de conseguir-se em definitivo, já não com a simples força de uma resignação escatológica, mas doravante com um alento e uma força de querer que têm de ser continuamente reinventados.
Se venho tardiamente de visita a este post é porque razões de força maior não me permitiram aparecer mais cedo.
Bem-haja, Dajck!
[3316] Então, como é? Ainda estamos na pré-história da navegação aérea?
O assunto já foi debatido, ventilado, abordado, discutido e etc. há tanto tempo que o Pd'B pensava que já estava tudo resolvido. Afinal, ainda se navega para São Vicente de avião... através da orientação "pelas estrelas" (ou quase)... Nada mudou desde o Gago Coutinho?
Ver AQUI
[3313] Cabo Verde segundo destino mais procurado do Reino Unido
Agora imaginem que em São Vicente não tinham assassinado o antigo Consulado Inglês; agora imaginem que em São Vicente ainda se jogava o cricket; agora imaginem que se divulgava junto da GB aquele aquele campo de golfe de São Vicente raríssimo que em vez de green é brown... Imaginem!... Imaginem!...
Ver AQUI
quarta-feira, 20 de dezembro de 2017
[3307] Rua da Praia de Bote, hoje no "Expresso das Ilhas", por Brito Semedo
E com alusão ao nosso manifesto (que o leitor encontrará no final do blogue):
Um braça d'ratchá osse para o Manuel Brito-Semedo, filho ilustre da nossa ilha - que não esquece e sobre a qual escreve repetidamente... e bem! Mais assim houvera e outro galo cantaria na baía...
[3306] Encerramento da Comemoração dos 70 Anos do lançamento do romance "Chiquinho", de Baltasar Lopes
Encerrou no passado sábado 16, a comemoração almadense dos 70 anos do lançamento do romance "Chiquinho", de Baltasar Lopes. Com organização dos portugueses Joaquim Saial, Fernando Fitas e Dina Dourado, o evento teve a colaboração da Câmara Municipal de Almada e da Embaixada de Cabo Verde. Constou de sessões de palestras, nos dias 2 e 16 de Dezembro e uma exposição de 40 livros "claridosos", pertencentes a um coleccionador particular. Todas estas actividades tiveram lugar na Sala Pablo Neruda do Fórum Municipal Romeu Correia e contaram na cerimónia de abertura com a presença da Sr.ª Presidente da Câmara Municipal de Almada e do Sr. Embaixador de Cabo Verde. Aos oradores, professores Alberto Carvalho (Baltasar Lopes), Glória de Brito (Teixeira de Sousa), João Lopes Filho (Jorge Barbosa) e Dina Dourado (Germano Almeida e o seu Sr. Napomuceno, em óbvio final não claridoso mas altamente humorístico e interessante), o Pd'B agradece, na voz do seu proprietário (que se encarregou de falar sobre capas de livros clássicos cabo-verdianos e sobre O Galo que Cantou na Baía, de Manuel Lopes), toda a disponibilidade e qualidade das intervenções feitas - que muito dignificaram a cultura cabo-verdiana e por extensão a lusíada e mais uma vez mostraram as não desmentidas boas relações (e ligações) entre os dois países e os seus intelectuais. Um abraço de agradecimento para todos.
Praia de Bote não tem conhecimento de outra iniciativa no género feita neste ano em Portugal. Mas "Chiquinho" e o seu pai mereceram-na, sem dúvida! Ficam duas imagens, de um dos expositores com 11 edições de "Chiquinho" e a intervenção de João Lopes Filho sobre o poeta Jorge Barbosa, este há três anos homenageado com placa onde faleceu na Cova da Piedade pela Câmara Municipal de Almada, com a colaboração da Associação Caboverdeana de Lisboa, Joaquim Saial e Fernando Fitas.
sexta-feira, 15 de dezembro de 2017
[3301] Cabo Verde, país mais democrático de África
Sim, podemos dizer que Cabo Verde não é perfeito em democracia. Mas Portugal também não, e muitos outros países, aliás todos, aspas, aspas. É verdade. Contudo, este galardão mostra que o país ilhéu verdiano está num excelente caminho e que por isso deve sentir-se honrado e merecer os parabéns do Mundo. Um braça pa Cabverd!
Ver AQUI (com som)
quinta-feira, 14 de dezembro de 2017
quarta-feira, 13 de dezembro de 2017
[3297] Necas Paris, participante assíduo da comemoração dos 70 anos de "Chiquinho", em Almada
Esteve na sessão de abertura, a 2, e estará na de encerramento, a 16. Um abraço/braça para este amigo cabo-verdianos que é cá dos nossos.
[3293] Um disco de luxo! Cape Verde: Anthology 1959-1992, Disc 1 (1995) (Full Album)
1. Carta Di Nha Cretcheu - Fernando Quejas (00:02) 2. Nha Code - Fernando Quejas (02:38) 3. Xandinha - Amandio Cabral (05:27) 4. Intentacon Di Carnaval - Djosinha/Mite Costa (08:48) 5. Tanha - Titina (11:18) 6. Carinha Di Bo Pai - Centaurus (14:16) 7. Saiko Daio - Ritmos Caboverdianos (17:15) 8. Uma Vez Sao Cente Era Sabe - Bana (19:47) 9. Sampadjuda - Bana (23:53) 10. Stora D'Nha Vida - Djosinha (26:00) 11. Abol Sem Brincadera - Djosinha (29:59) 12. Doriz - Luis Rendall (33:13) 13. Grito De Dor - Humbertona (35:29) 14. Nutridinha - Tututa/Taninho (39:28) 15. Fidjo Magoado - Chico Serra (41:26) 16. Resposta Di Segredo Cu Mar - Morgadinho (45:42) 17. Infelizmente - Luis Morais (48:21) 18. Tabanka - Conjunto Kola (51:13) 19. Hora Ja Tchega - Frank Mimita (55:42) 20. Djonsinho Cabral - Os Tubarões (58:46) 21. Alto Cutelo - Os Tubarões (01:02:56) 22. Tema Para Dois - Os Tubarões (01:07:08) 23. Largan Di Nha Sulada - Norberto Tavares (01:11:11)
terça-feira, 12 de dezembro de 2017
Subscrever:
Mensagens (Atom)