sexta-feira, 23 de setembro de 2022

terça-feira, 13 de setembro de 2022

[7168] Espectáculo encerrou com mornas e declamação de poemas de autores cabo-verdianos (estes, por Regina Correia), que é o mesmo que dizer que fechou com chave de ouro (ver três posts anteriores)

Correspondendo ao comentário do nosso comentador-mor Adriano Lima, aqui vai um poema da Regina Correia, publicado no livro "Literatura e Cultura em Tempos de Pandemia" (ed. UCCLA, Fev. 2021), onde também surgem Germano Almeida, José Luiz Tavares, José Luís Hopffer Almada, Lídia Jorge, Manuel Alegre e Joaquim Saial, entre muitos outros luso-falantes.


MÁSCARAS

Espera-se pouco do miolo que, de
si mesmo cria o vazio vivo da
máscara no centro dos pesadelos,
na vibração dos signos alterados.

Já nada golpeia os laços frouxos
da contemplação. Recentra-se a maré
no tempo que tudo leva. Quem corre
para os arcos detrás dos condenados?

Mais tarde, frente ao sol, novas máscaras.
Um pássaro renova canto e margens
sobre os frutos que emergem minerais.

Diante nas cicatrizes na pedra
sem máscara sucumbe o antílope
ao golpe pleno dos pontos cardeais.


segunda-feira, 12 de setembro de 2022

[7167] Momento em que Germano Almeida foi homenageado em Vila Viçosa (ver dois posts anteriores)


No Terreiro do Paço de Vila Viçosa, frente ao Paço Ducal e à estátua equestre do Rei D. João IV
Foto Joaquim Saial
Foto Joaquim Saial

Discurso de agradecimento - Foto Joaquim Saial


Foto Joaquim Saial



domingo, 11 de setembro de 2022