quarta-feira, 18 de maio de 2016

terça-feira, 17 de maio de 2016

[2182] "A Voz Interior", de Hein Semke: lançamento da edição portuguesa na Fundação Calouste Gulbenkian, a 1 de Junho, pelas 18h00, apresentação de Joaquim Saial


MAIS UM ADIAMENTO. EDITOR NÃO CONSEGUE TER O LIVRO PRONTO NO DIA 1. DAREMOS NOTÍCIAS SOBRE NOVA DATA, LOGO QUE POSSÍVEL...

Hein Senke (Hamburgo, 1899 - Lisboa, 1995)

Livro ímpar que nos conta uma história diferente dos anos 50 portugueses, através da voz do escultor, ceramista e pintor Hein Semke. O artista viveu em Portugal cerca de seis décadas e aqui trabalhou e conviveu com grande parte da intelectualidade desse período: Fernando Pessoa, Almada Negreiros, Alves Redol, José Régio, Barata Feyo, Diogo de Macedo e muitos outros, uns amigos, outros nem por isso... Ficaram a dever-lhe dinheiro, apunhalaram-no pelas costas pelo simples facto de ser estrangeiro, poucos ajudaram-no. Relato impressionante, vivido e intensamente sofrido de um homem de coragem cuja obra hoje é reconhecida e está exposta, por via de grandes doações feitas aos Museus do Azulejo e de Portimão e Fundação Calouste Gulbenkian (mais de 1500 peças). Convite oficial será aqui posto, logo que o recebamos. 

A edição portuguesa (ed. Abysmo)
A edição alemã, de 2014
Joaquim Saial entrevista Hein Semke para o "Diário de Notícias" -  6.Maio.1989

[2181] "Chiquinho" prometido é "Chiquinho" devido... Neste caso, duas dívidas (ver post 2178)


Aqui estão a 2.ª e a 3.ª edições de "Chiquinho", de Baltasar Lopes, juntas, ao vivo e a cores... Para além da cor da capa, as diferenças são escassas, mas existem. Deixemos então aqui as ditas, para a história da "Bíblia" de Cabo Verde:

A 2.ª (1961, azul) tem capa baça, não plastificada - o reflexo que ali em cima se vê resulta do flash; a 3.ª (1970, verde) é plastificada e por isso é brilhante.

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A 2.ª é um pouco menos espessa que a 3.ª, cerca de meio centímetro, devido ao facto de a gramagem do papel desta ser maior.

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A 2.ª foi composta nas Oficinas Gráficas da Editoial Minerva, Rua da Alegria, 30, Lisboa; a 3.ª foi composta e impressa na Tipografia Guerra, Viseu.

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O texto das badanas é o mesmo. Só que na 2.ª edição não é identificado mas na 3.ª ficamos a saber que é da autoria de Manuel Ferreira.





domingo, 15 de maio de 2016

[2180] Mistério não misterioso... Dois livros, o mesmo livro e nhô Roque no meio

Parte 1: olhe para estes dois livros, "Terra de Promissão", de António Aurélio Gonçalves, nhô Roque. O da esquerda é um pouco maior e a capa parece que tem algo de diferente.


Parte 2: veja agora esta imagem dos mesmos dois livros. Percebe-se melhor que o da esquerda tem capa dura e sobrecapa.


Parte 3: e finalmente... compreende-se que a edição da esquerda é mesmo especial e a da direita uma edição normal. Ambas patrocinadas pelo Banco de Cabo Verde (por ocasião do seu XX aniversário, em 1998), com apresentação e organização de Arnaldo França. A produção foi da editorial Caminho (Portugal) e a impressão esteve a cargo da SIG (Sociedade Industrial Gráfica. Loures, Portugal). A edição normal teve uma tiragem de 1500 exemplares.


[2179] Mistério gráfico 2: "Mulheres de Pano Preto", uma capa, duas capas (ver post anterior, no mesmo sentido)

Só o nosso amigo Armindo Ferreira, autor, ou a Ondina serão capazes de deslindar este "mistério gráfico" das duas capas do seu imensamente sofrido, corajoso e denunciador livro "Mulheres de Pano Preto", ed. de autor, imp. Uniarte Gráfica, S. A., Porto, Portugal, 2015. No blogue amigo "Arrozcatum", ilustrando a notável crítica de Arsénio Fermino de Pina surge uma capa (ver AQUI), mas no livro que o Pd'B possui encontramos outra - absolutamente iguais em tudo, excepto no lettering do título (o do nome do autor é idêntico em ambas - a que o Pd'B possui é a do lado direito).

Clique nas imagens, para as ver melhor

[2178] Mistério gráfico 1: "Chiquinho", entre o azul e o verde. Resolvido!

Em época de "Chiquinho", resolvemos pôr os pontos nos ii e arrumar um assunto que parece complicado mas que afinal nem de perto nem de longe o é. Trata-se da diferença de cores de capas da 2.ª e da 3.ª edições do romance de Baltasar Lopes, ambas da PRELO, Sociedade Gráfica Editorial, Lda., de Lisboa A ilustração é a mesma, da autoria de António Domingues, artista de origem africana cujo historial tem algumas parecenças com as vivências cabo-verdianas de diáspora. Ver a biografia do autor e a de seu pai, AQUI e AQUI. Ora se por um lado a ilustração da 2.ª edição (1961) tem cor predominante azul, a da 3.ª (1970) ter cor principal verde. E isso já produziu algumas confusões, incluindo... nossas.

Aqui ficam então ambas, a 2.ª que já temos e a 3.ª que vem a caminho e nos chegará em breve. Prometemos fotografar os dois livros juntos e ao vivo, assim que o segundo nos chegue, lá para terça ou quarta-feira. Por agora, a foto da 2.ª edição é nossa e a da  3.ª é da Internet.

2.ª  edição (azul, 1961) e 3.ª edição (verde, 1970)

sexta-feira, 13 de maio de 2016

[2177] Post extra. Bento Levy, do aumento desejável para os funcionários de Cabo Verde aos "cretinos" que queriam que eles comessem cachupa...

Sem outras palavras que as da desassombrada intervenção de 26 de Fevereiro de 1970 do deputado por Cabo Verde na Assembleia Nacional. Um grande discurso que partilhamos com os nossos leitores.


terça-feira, 3 de maio de 2016

[2171] Praia de Bote faz propaganda e depois fecha a loja (não a sua, mas a do Sr. Azevedo pai, avô e bisavô)

Ver mais um "anúncio Azevedo" AQUI

6.12.1946



16.9.1948

[2170] Praia de Bote continua a escavar e a edificar...

Sete páginas prontas sobre a arte pública colonial de Cabo Verde, prevendo-se mais umas quantas (talvez outras tantas). Por cada linha, a necessidade de justificar o que se diz, dando ao assunto a seriedade intelectual que ele merece, mormente por ser a primeira vez que é desbravado com esta profundidade. O que dá trabói pa frontá! E, para não dizer mais, basta lembrar que fazer um powerpoint para palestra é uma coisa; colocar o material em texto é MUITO outra... Mas o palhabote singra a bom pano e está sobretudo a ser muito divertido ir buscar uma coisa aqui, outra ali, com dois excelentes agentes secretos a darem óptima ajuda a partir da Praia e do Mindelo (uma Moneypenny e um James Bond). Verdadeira sabura intercambial...

E lá para o fim do mês, algo que estava adiado, será levado a efeito na Fundação Calouste Gulbenkian. Na altura devida seguirá o convite. Pelo que continuará o nosso silêncio, por enquanto, excepto o post que colocaremos a seguir a este.

Não deixo no entanto de felicitar os 4 cavaleiros do após-não-regionalização, cujos feitos tenho seguido interessado e orgulhoso deles. Só não percebo como estão todos tão sérios, perante mesas com iguarias tão apetitosas. Ó pessoal, com essas caras parece que estão a comer sucrinha à porta do 18-2-8... Animem-se, pá! Mnis, bsót mstê colocá ligria ness cara...